Exercício matinal #1
tu és onde a minha cabeça
assenta e termina
como se fosses um ombro
para eu adormecer
em cada manhã
às escuras
a ponta do meu tacto
no fim do sono
entre a vida e o banho
a minha última almofada
assenta e termina
como se fosses um ombro
para eu adormecer
em cada manhã
às escuras
a ponta do meu tacto
no fim do sono
entre a vida e o banho
a minha última almofada
2 Comments:
A facilidade como estes versos podem dirigir-se tanto a uma mulher, como... a uma guitarra, é, digamos, deliciosa.
Como aquele último pestanejar antes de adormecer que ninguém se lembra.
Caramba, o que eu gosto da tua poesia, Diego! Tens a virtude da concisão!
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