quarta-feira, junho 09, 2010

Exercício matinal #1

tu és onde a minha cabeça
assenta e termina
como se fosses um ombro
para eu adormecer

em cada manhã
às escuras
a ponta do meu tacto

no fim do sono
entre a vida e o banho
a minha última almofada

2 Comments:

Anonymous João said...

A facilidade como estes versos podem dirigir-se tanto a uma mulher, como... a uma guitarra, é, digamos, deliciosa.
Como aquele último pestanejar antes de adormecer que ninguém se lembra.

5:49 da tarde  
Blogger rosa paula rocha pinto said...

Caramba, o que eu gosto da tua poesia, Diego! Tens a virtude da concisão!

3:36 da tarde  

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