Que gostava do Godard
Diz-se - e isto é sempre difícil de afirmar que sim senhor, que é verdade -, mas diz-se que, várias vezes, em conversa com vizinhos que lhe conseguiam chegar mais perto, que dizia que se sentia "como num filme francês". A primeira vez que mo contaram, não liguei. E da segunda não percebi muito bem a ideia. À terceira fiz-me curioso, pensei sobre o assunto e perguntei "mas que raio é que ele quer dizer com isso?" "então, os filmes franceses, aqueles esquisitos com histórias de amor fora do normal... e ele diz que a vida dele é assim" e eu "ah, pois". Que a vida dele era esquisita, está certo, confere. Sobre os amores, não lhos conheci, só ouvi falar. Agora, se o filme era francês - coisa que aceito, enfim - ele de certeza que fazia papel de estrangeiro: francês era coisa que ele não falava, uma palavra que fosse. Nem bonjour!
7 Comments:
se te começar a falar nos do Ingmar Bergman
assoa-te
suspira
diz-lhe que te esqueceste da sopa ao lume e das chaves da rua
dentro de casa
que agora só te resta ir urgentemente à procura dum arrombador
Quando chegares à rua desata acorrer até virares a esquina
Entra no primeiro bar e bebe uma imperial bem fresquinha
Isso já dava uma curta-metragem. :)
Um?...
(Perdoa-me e ignorância)
Mas eu sabia o que é um metalofone. Agora um... golk... glhork... a outra coisa é que não.
estive em bruxelas e, peço desculpa, pensei que bonjour fosse em belga.
Eu de estrangeiro percebo pouco. Talvez tenha confundido.
Diz-se glocan-xpile.
E bonjurre.
Rocane roule.
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