terça-feira, junho 20, 2006

Um poema qualquer

és o meu choro de impaciência
és o mergulho
a corda
a forca
o alçapão sob os meus pés nervosos
e és o mundo que me observa

eu sou o ser
tu o vencer
és o suor
a noite e o prazer

és fantasia que eu visto ao deitar
melodia contorcida
e dor
a fingir

és a cítara
a guitarra
o som

és a fúria da manhã
a noite vã
o divã nocturno
o tecto falso
o chão caído
o tombo obtuso

és fêmea
a pétala que entristece
a queda outonal
a chuva miudinha
o dia descoberto à lupa
todo sujo

1 Comments:

Blogger B said...

náice

3:25 da tarde  

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